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Fraude no INSS: Associações de Sergipe usaram assinaturas falsas e estão no centro de escândalo bilionário

Publicada em 05/05/25 às 12:14h - 41 visualizações

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Fraude no INSS: Associações de Sergipe usaram assinaturas falsas e estão no centro de escândalo bilionário
 (Foto: Reprodução G1)
Duas associações sediadas em Sergipe estão entre as investigadas em uma das maiores fraudes já registradas contra aposentados e pensionistas do INSS. A perícia da Polícia Federal aponta que as entidades foram criadas com documentos falsificados, com assinaturas forjadas, e causaram prejuízo bilionário.

Segundo a investigação revelada com exclusividade pelo Fantástico, o esquema afetou pelo menos 4 milhões de beneficiários em todo o país, com descontos indevidos que ultrapassam R$ 6 bilhões. Somente um grupo ligado às associações Universo e APDAP PREV, sediadas em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, movimentou mais de R$ 300 milhões em apenas 21 meses.

A fraude começou em 2019, quando o INSS passou a autorizar que associações descontassem valores diretamente das aposentadorias, mediante um simples documento de filiação. Foi a brecha usada para aplicar o golpe: falsificações em massa de assinaturas para autorizar os descontos sem o consentimento das vítimas.

Uma das denúncias que deram origem à investigação partiu de uma aposentada de Feira de Santana (BA), que percebeu descontos não autorizados em sua folha. Ela procurou o Ministério Público Federal, o que levou a Polícia Federal a aprofundar a apuração em Sergipe.

A perícia confirmou a falsificação das assinaturas e descobriu que o dinheiro desviado era distribuído para empresas em nome de laranjas. Os empresários Alexsandro Prado Santos, conhecido como Lequinho, e Sandro Temer de Oliveira, apontados como os controladores das associações, foram presos. Na residência de um deles, a PF encontrou uma agenda com anotações detalhando a divisão do dinheiro entre os envolvidos.

A operação, deflagrada no dia 23 de abril, resultou no cumprimento de mais de 200 mandados em 14 estados e no Distrito Federal. Também houve bloqueio de mais de R$ 1 bilhão e o afastamento de seis servidores públicos, incluindo o agora ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Com o escândalo, o então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, pediu demissão. O ex-deputado Wolney Queiroz assumiu o comando da pasta.

A CGU e a PF defendem a criação de um sistema mais seguro, com biometria, para evitar novas fraudes. O INSS informou que está revisando seus procedimentos junto aos órgãos de controle.

A Polícia Federal orienta que aposentados que identificarem descontos indevidos denunciem por meio do site oficial da instituição.



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