A tensão econômica entre as duas maiores potências do mundo ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (09), após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um drástico reajuste nas tarifas de importação contra produtos chineses. A medida, segundo Trump, é uma resposta à postura do governo chinês, que se recusou a recuar nas tarifas retaliatórias aplicadas anteriormente.
“Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato”, escreveu o ex-presidente em sua conta na Truth Social.
Com o novo decreto, a partir desta quinta-feira (10), produtos chineses importados passarão a ter uma taxa adicional de 125% nos Estados Unidos, encarecendo de forma significativa o custo final ao consumidor e pressionando ainda mais o comércio internacional.
A medida preocupa o mercado global, que já vinha sinalizando instabilidade com os atritos entre Washington e Pequim. Especialistas alertam que a guerra comercial pode afetar cadeias produtivas, elevar preços e reduzir o ritmo de crescimento econômico em diversos países.
Em contrapartida, Trump afirmou que os países que não contestaram as tarifas impostas pelos EUA terão suas taxas reduzidas para 10% nos próximos 90 dias. A estratégia visa reforçar alianças comerciais e isolar economicamente a China no cenário global.
Com os desdobramentos ainda em curso, o mercado internacional segue atento aos próximos passos de Pequim e às possíveis respostas ao novo tarifaço norte-americano.