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“Ele não foi torturado”: Entrevista de ex-PRF no Domingo Espetacular revolta o Brasil

Publicada em 21/04/25 às 02:14h - 87 visualizações

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“Ele não foi torturado”: Entrevista de ex-PRF no Domingo Espetacular revolta o Brasil
 (Foto: Reprodução TV Record)
Na noite deste domingo (20), a TV Record exibiu no Domingo Espetacular uma entrevista exclusiva com Paulo Rodolfo, ex-policial rodoviário federal acusado de envolvimento direto na morte de Genivaldo de Jesus Santos, homem negro e portador de esquizofrenia, morto em uma abordagem da PRF em maio de 2022, no município de Umbaúba, em Sergipe.

A entrevista, conduzida pelo jornalista Roberto Cabrini, causou forte repercussão nacional ao trazer declarações consideradas frias, controversas e insensíveis por parte do ex-agente. O caso voltou ao centro do debate público, reacendendo discussões sobre abuso de autoridade, racismo institucional e o uso da força por agentes de segurança no Brasil.

Relembre o caso

Genivaldo foi abordado por estar pilotando uma motocicleta sem capacete. O que deveria ser uma simples abordagem de trânsito terminou em tragédia. Imagens gravadas por testemunhas mostraram o homem sendo imobilizado, algemado, jogado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à ação de gás lacrimogêneo em um ambiente completamente fechado. Ele morreu pouco tempo depois, asfixiado.

“Não foi tortura”

Durante a entrevista, Paulo Rodolfo negou qualquer responsabilidade direta na morte de Genivaldo:

> “Não foi tortura. Fiz o que fui treinado para fazer. O gás lacrimogêneo não mata”, afirmou o ex-PRF.

Questionado sobre o uso do artefato dentro da viatura fechada, ele alegou que confiava no protocolo de treinamento recebido durante os anos de serviço. No entanto, o próprio manual da PRF determina que gás lacrimogêneo deve ser utilizado somente em ambientes abertos.

Frieza e contradições

Cabrini confrontou o ex-agente diversas vezes com imagens, relatos de testemunhas e dados técnicos. Ainda assim, Paulo Rodolfo manteve o discurso:

> “Se ele obedece, acabou. Revistou, segue a vida.”

O tom das declarações gerou imediata reação nas redes sociais, onde a indignação tomou conta de usuários que assistiram à reportagem ao vivo. “É a naturalização da barbárie”, escreveu um internauta. “Chocante e revoltante”, comentou outro.

Testemunhas ignoradas

A reportagem da Record também ouviu pessoas que estavam no local no momento da abordagem. Uma testemunha afirma ter levado o atestado médico de Genivaldo até os agentes, informando sobre sua condição psiquiátrica.

> “Eles não escutaram ninguém. Era como se estivessem surdos. Só queriam agir com força.”

Esses relatos reforçam a acusação de omissão e despreparo no atendimento de um cidadão que precisava de cuidado, não de contenção violenta.

Repercussão nacional

Logo após a exibição da entrevista, a hashtag #JustiçaPorGenivaldo voltou ao topo dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Políticos, ativistas, jornalistas e influenciadores reagiram com indignação, cobrando celeridade no julgamento dos envolvidos e mudanças urgentes na formação de agentes da PRF.

Impunidade à vista?

Apesar da repercussão, até hoje nenhum dos policiais envolvidos foi condenado. A entrevista de Paulo Rodolfo revela não só a ausência de arrependimento, mas também uma confiança preocupante na impunidade.

> “Eu não via risco naquela decisão. Era um procedimento correto.”

Essa frase, dita em rede nacional, resume o abismo entre o que a sociedade espera de seus protetores — e o que, de fato, recebe.

Conclusão

O caso Genivaldo expôs ao Brasil e ao mundo um retrato cruel da violência institucional. Dois anos depois, a ferida segue aberta — e o sentimento é de que a justiça ainda não chegou.

A entrevista no Domingo Espetacular não trouxe paz. Trouxe revolta. E a certeza de que a luta contra o autoritarismo, o racismo e o despreparo das forças de segurança está longe de terminar.



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