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Sergipe

STF torna réus Bosco Costa e outros dois deputados do PL por suspeita de desvio de emendas

Publicada em 08/03/25 às 20:21h - 41 visualizações

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STF torna réus Bosco Costa e outros dois deputados do PL por suspeita de desvio de emendas
 (Foto: Reprodução)
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para aceitar a denúncia contra três deputados do PL, acusados de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro de emendas parlamentares. Entre os réus estão Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE). As investigações apontam que o grupo negociava a venda de emendas destinadas à cidade de São José de Ribamar, no Maranhão.

Como funcionava o esquema

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), os parlamentares integravam uma organização criminosa voltada à compra de emendas parlamentares destinadas a ações de saúde nos municípios maranhenses. As investigações indicam que os envolvidos exigiam a devolução de até 25% dos valores enviados às prefeituras, garantindo que parte dos recursos federais retornasse ao grupo.

O papel de cada um no esquema:

Josimar Maranhãozinho: apontado como líder da organização, era responsável por captar, destinar e desviar as emendas, além de coordenar a exigência da devolução dos valores.

Pastor Gil: atuava no núcleo político, negociando com prefeitos e desviando parte das emendas de sua autoria.

Bosco Costa: também fazia parte do núcleo político e negociava diretamente com lobistas para captação e desvio das emendas.


O esquema envolvia ainda lobistas e agiotas. Segundo a investigação, os agiotas emprestavam dinheiro aos parlamentares, que por sua vez indicavam emendas para as prefeituras. Depois, os prefeitos eram pressionados a devolver parte dos valores, que seriam usados para quitar as dívidas com os agiotas.

Provas e andamento do caso

A denúncia da PGR inclui provas como conversas entre os deputados, nas quais discutem reuniões para cobrar pagamentos e organizar encontros com autoridades do governo Bolsonaro. O esquema teria movimentado R$ 6,7 milhões, dos quais R$ 1,6 milhão foi cobrado de um prefeito como contrapartida.

O julgamento ocorre de forma virtual e segue até 11 de março. Até o momento, votaram pelo recebimento da denúncia os ministros Cristiano Zanin (relator), Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia. Flávio Dino e Luiz Fux ainda não apresentaram seus votos.

A investigação teve início em novembro de 2020, após denúncia do então prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio. Caso sejam condenados, os parlamentares poderão enfrentar penas por crimes como corrupção e organização criminosa.



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