Apesar de não ter um cargo oficial, Janja mantém uma equipe informal, tem uma agenda de viagens intensa e tem aumentado sua influência na gestão federal. Atualmente, ela está no Japão, onde chegou uma semana antes de Lula, que visitará o país na segunda-feira (24) para celebrar os 130 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão. O governo não informou oficialmente o motivo de sua antecipação, mas auxiliares afirmam que a primeira-dama tem compromissos no país, sem fornecer mais detalhes sobre datas ou eventos.

O comportamento de Janja tem gerado críticas, especialmente pela falta de transparência sobre seus gastos e atividades. Em fevereiro, ela passou a divulgar sua agenda de compromissos, mas logo tornou seu perfil privado nas redes sociais, justificando a medida com alegações de ataques ofensivos e misóginos.

De acordo com o portal Poder360, Janja também exerce controle sobre as ligações direcionadas a Lula no Palácio da Alvorada, decidindo se ministros e auxiliares podem falar com o presidente, especialmente à noite e nos fins de semana.

A pesquisa foi realizada entre 15 e 17 de março de 2025, com margem de erro de dois pontos percentuais. Entre os entrevistados, 83% afirmaram conhecer Janja, sendo 46% que a conhecem de "ouvir falar" e 37% que dizem conhecê-la bem. Em comparação com o levantamento anterior, a desaprovação à primeira-dama aumentou três pontos percentuais.