O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), está realizando uma intensa agenda de entregas e lançamentos nos últimos dias de sua gestão. Apesar disso, ele afirmou que um volume significativo de obras e recursos, estimados em cerca de R$ 600 milhões, será deixado para a prefeita eleita, Emília Corrêa, executar na próxima gestão.
Ao concluir seu quarto mandato como chefe do Executivo municipal, Edvaldo apresentou um balanço dos últimos oito anos. Durante esse período, foram realizadas 200 obras, com outras 32 em andamento e recursos assegurados. Entre os projetos destacados estão a construção da Via Litorânea, na Coroa do Meio; a urbanização de 17 comunidades; a reforma e ampliação de 11 escolas; a revitalização do Parque da Sementeira; a criação de novos equipamentos públicos de assistência social, como Cras e Creas; além da macrodrenagem do canal na Zona de Expansão e da urbanização do bairro Mosqueiro. Também estão em andamento a dragagem do Rio Poxim e outras intervenções importantes.
“Estamos deixando cerca de R$ 600 milhões para obras estruturantes, mostrando que fizemos uma gestão ativa. Alguns projetos estão em andamento, outros iniciados, e todos com recursos garantidos, muitos provenientes de empréstimos do banco Brics (NBD). Com a alta do dólar, esses recursos podem render ainda mais. Além disso, a próxima gestão terá acesso aos recursos da Deso, que somam aproximadamente R$ 550 milhões distribuídos nos próximos anos. A Prefeitura está estruturada, e espero que as decisões futuras mantenham esse ritmo de avanço para a cidade”, declarou Edvaldo.
O prefeito também destacou o ajuste fiscal realizado durante sua gestão, que garantiu a Aracaju a nota A+ no Índice de Capacidade de Pagamento (Capag) da União. Iniciativas de modernização, como a plataforma AjuInteligente, que oferece mais de mil serviços à população, também foram ressaltadas. Essas ações contribuíram para que Aracaju recuperasse o título de capital nordestina com melhor qualidade de vida.
“Conduzimos uma gestão que transformou Aracaju em protagonista. Por meio de ajustes fiscais, resgatamos a capacidade financeira da cidade e promovemos o seu desenvolvimento. Acredito que a cidade é o palco principal da realização humana. Cabe ao prefeito garantir que ela ofereça respostas às necessidades dos cidadãos e seja um lugar onde as pessoas se sintam parte. Foi isso que buscamos fazer”, concluiu Edvaldo.