Em um dos trechos mais chocantes, João Neto relata com naturalidade o que teria sido seu período na Polícia Militar. “Matei 28 na Bahia e aqui [em Alagoas] eu matei quatro”, afirma ele, justificando que as mortes seriam resultado de ações profissionais. O tom frio e confiante com que fala sobre o assunto tem causado revolta entre internautas.

Além da suposta atuação letal, o advogado revelou que foi expulso da PM após uma briga de trânsito com a esposa de um coronel. O episódio teria sido a gota d’água para sua saída da corporação, o que, segundo ele, não diminuiu seu "espírito de combate".

Conhecido por defender figuras públicas, como o influenciador Pablo Marçal, João Neto também já esteve envolvido em outros episódios controversos, incluindo uma denúncia de agressão a um colega de trabalho.

Com a prisão agora efetivada, cresce a pressão nas redes sociais por justiça e por uma investigação mais ampla sobre a conduta do advogado. O caso tem ganhado repercussão nacional, alimentado por vídeos antigos que revelam um padrão preocupante de comportamento.

A pergunta que ecoa entre os usuários da internet é: como alguém com esse histórico conseguiu se manter impune por tanto tempo?