Emília afirmou que o vice tem se afastado das ações e compromissos da gestão, o que, segundo ela, tem causado desconforto entre aliados. “Fui eu quem trabalhei o nome do vice-prefeito no grupo. Ele se tornou vice porque o povo quis, assim como quis me fazer prefeita. Mas, hoje, vejo que ele escolheu seguir a própria política”, disse.

A prefeita destacou que tem se dedicado integralmente à administração, reforçando que suas entregas são voltadas para a população. “Eu escolhi o povo. O vice, no entanto, preferiu seguir a política dele. Ele não leva em consideração o grupo que o fez vice, nem a Emília. Ele escolheu a política dele”, pontuou.

Emília também comentou a ausência de Ricardo em eventos e inaugurações recentes, como a entrega dos ônibus elétricos e o lançamento da Ciptea. “Ser gestor é mais do que andar nas ruas. É assumir o ônus e o bônus da administração. E essa prefeita tem coragem de fazer isso”, afirmou.

Sobre as recentes exonerações de aliados do vice, a prefeita disse que se tratam de “atos administrativos normais”, afirmando que mudanças fazem parte da rotina de uma boa gestão. “Se há algo que precisa ser corrigido, eu tomo providências. Isso faz parte do trabalho de governar.”

Questionada sobre rumores de rompimento político, Emília foi direta: “Não foi a prefeita quem rompeu. Foi ele quem se afastou das entregas e do grupo. Eu continuo trabalhando todos os dias, focada em servir ao povo. Essa é a missão que o povo me deu.”

A prefeita também comentou as especulações de que Cecília Marques, esposa do vice, poderia assumir a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres. “Essas questões devem ser perguntadas a ele. Eu sigo focada em entregar resultados para o povo”, finalizou.

A fala reforça o clima de tensão entre os dois gestores, em meio a um cenário político cada vez mais evidente de distanciamento dentro da Prefeitura de Aracaju.