O episódio ocorreu durante um evento da prefeitura, que promovia o sorteio de cestas básicas. A professora, ao passar pelo local, questionou o prefeito sobre o pagamento dos salários dos aposentados. O momento foi transmitido ao vivo por ela em uma rede social e gerou grande repercussão.

Efigênia afirmou que, ao questionar sobre os salários, foi chamada de "baderneira" em público, usando o microfone do evento, o que a motivou a fazer a transmissão ao vivo. Segundo ela, a intenção não era gerar confusão, e sim pedir uma resposta sobre a previsão de pagamento. “Fui para a feira, nem imaginava que teria um evento. Quando questionei o prefeito, ele reagiu com ofensas. Então comecei a gravar para me proteger”, relatou.

Durante a entrevista, o prefeito Jau lamentou o ocorrido, pediu desculpas à professora e disse que houve julgamentos precipitados. Ele afirmou que evitou que a situação resultasse em agressões físicas por parte de populares presentes no local. “Se eu não tivesse ali, protegendo, ela poderia ter sido agredida. Vi pessoas exaltadas e intervi”, afirmou o gestor.

O prefeito também ressaltou sua imagem positiva entre os moradores de Tomar do Geru e o respeito que diz manter com os professores. “Sou conhecido por estar transformando nossa cidade, pelas crianças, pelos professores, pelos moradores. Tenho muito respeito por todos e lamento profundamente que o episódio tenha gerado interpretações equivocadas sobre minha conduta”, declarou.

O caso dividiu opiniões nas redes sociais. Enquanto alguns apoiaram a postura da professora em cobrar transparência, outros saíram em defesa do prefeito. A situação evidenciou a tensão existente entre reivindicações de servidores públicos e a gestão municipal.