A menos de dois anos das eleições presidenciais de 2026, partidos de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciam movimentações internas e aguardam uma definição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para alinhar uma candidatura forte.
Entre os nomes cogitados, quatro governadores ganham destaque nos bastidores políticos:
Romeu Zema (NOVO) – governador de Minas Gerais
Eduardo Leite (PSD) – governador do Rio Grande do Sul
Tarcísio de Freitas (Republicanos) – governador de São Paulo
Ronaldo Caiado (União Brasil) – governador de Goiás
Apesar de citados como opções viáveis, nenhum deles desponta como favorito absoluto na preferência de grupos bolsonaristas ou do eleitorado conservador. A principal indefinição gira em torno da escolha ou apoio direto de Bolsonaro, que permanece inelegível até 2030, mas tem forte influência sobre a base.
Em Minas, Romeu Zema não descarta a possibilidade de ser vice numa chapa majoritária — especialmente se a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) ou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) forem lançados como cabeça de chapa. Ainda assim, o nome de Zema enfrenta resistência por não ter o apoio explícito do ex-presidente, o que pode enfraquecer sua projeção nacional.
Diante desse cenário incerto, aliados de Zema também sinalizam que ele considera disputar uma vaga no Senado, embora já tenha afirmado publicamente que não se vê atuando no Congresso Nacional.
Com o tempo correndo e o campo da direita buscando unidade, as articulações seguem intensas nos bastidores políticos para construir uma candidatura competitiva que possa enfrentar Lula em 2026.