A cidade de Estância está mergulhada em uma verdadeira calamidade. A água, elemento essencial à vida, simplesmente desapareceu das torneiras de inúmeros bairros — e a nova concessionária Iguá Saneamento parece fazer ouvidos moucos diante do sofrimento da população.
Famílias inteiras enfrentam dias consecutivos sem uma gota d’água. Roupas por lavar, alimentos por preparar, banhos cancelados e dignidade abalada. Moradores relatam que a água só aparece durante a madrugada — e ainda assim, em volume fraco, incapaz de suprir as necessidades básicas.
A indignação cresce a cada dia. Quem se dirige à sede da empresa no bairro Passeio Guanabara, em busca de explicações, encontra portas fechadas para o diálogo. Funcionários se recusam a prestar qualquer esclarecimento e limitam-se a oferecer um e-mail de contato — como se o caos vivido pudesse ser resolvido por mensagens ignoradas na caixa de entrada.
“A conta chega pontualmente, mas a água desapareceu. Isso é um absurdo”, desabafam moradores. A paciência está no limite e o clamor por justiça e dignidade começa a ecoar com força pelas ruas da cidade.
Enquanto isso, a Iguá Saneamento se cala. E o povo, sedento, segue esperando por um direito básico que lhes foi arrancado: o acesso à água potável.
Até quando?