“Estância, junto com o acesso a Aracaju, é um dos pontos com maior retenção de tráfego nas rodovias federais em Sergipe. E vencer essa travessia com a rodovia do jeito que está hoje é praticamente impossível”, explicou Halpher. Por isso, o DNIT decidiu adotar uma solução dupla: a construção de um contorno rodoviário e a reestruturação da BR-101 no trecho urbano.

A nova rodovia terá entre 12 e 14 quilômetros e contornará Estância pelo lado oeste. O objetivo é desviar principalmente o tráfego pesado, como o de caminhões, que hoje causa congestionamentos e transtornos no perímetro urbano. Essa nova pista começará antes da rotatória com curva fechada na entrada da cidade — local já conhecido por acidentes — e seguirá em direção ao estado da Bahia, passando por uma nova ponte sobre o Rio Piauí e retornando à BR-101 nas proximidades do km 155.

Enquanto isso, o trecho atual da BR-101 que atravessa Estância será mantido e melhorado. Segundo Halpher, esse segmento contará com acessos adequados, semáforos e, em alguns pontos, duplicação parcial. “A rodovia original será restaurada e operacionalizada com melhorias. Em alguns trechos será possível incluir faixas adicionais para facilitar o acesso à cidade e dar mais fluidez ao trânsito local”, detalhou.

O superintendente ainda confirmou que parte desse projeto já está em andamento. “Na semana passada, no dia 8, o DNIT publicou o edital para contratação das obras de duplicação da BR-101 Sul, começando logo após a saída de Estância, no km 152,8. A abertura das propostas está prevista para julho. A expectativa é que, se tudo ocorrer bem, até o final do ano ou início do próximo as obras estejam contratadas e em execução”, disse.

A proposta do DNIT é clara: retirar o fluxo pesado da área urbana, dar mais segurança aos motoristas e melhorar a mobilidade dentro de Estância. “O cidadão que vai fazer algo dentro da cidade continua usando a rodovia atual. Já quem estiver apenas de passagem, segue pelo contorno. É uma solução para todos”, concluiu Halpher.